domingo, 25 de setembro de 2011

Sem medida



...chegando em casa, não começei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim.

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2 comentários:

  1. Adoro essa crônica da menina que torturou ela. Como as crianças podem ser más! Fiquei com pena da menina Clarice, mas as dificuldades é que nos fortalecem né? Talvez se ela não tive-se passado por isso, não teria aproveitado e apreciado tanto o livro. Razão pela qual agradeço muito a pessoas que dificultaram minha vida e sem saber facilitaram bastante!

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  2. Lindo!! Tenho que ler esse livro!! Com você postando trechos eu não vou resistir!

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